9 de set. de 2008

Antítese

• Deixa o texto publicitário mais interessante e mais inteligente.

• Passa uma idéia que o produto é realmente forte e é capaz de resistir a situações adversas.

• Então, fortalece a peça publicitária.

Exemplos:



O JORNAL QUE MAIS SE COMPRA E NUNCA SE VENDE (Folha de São Paulo)

TRABALHANDO MAIS PARA VOCÊ TRABALHAR CADA VEZ MENOS (Brastemp)

O MELHOR BEM MÓVEL DO SEU IMÓVEL (Atlas)

POSSIBILIDADES IMPOSSÍVEIS (REPROCOM)




Monstro da Caixa - Um personagem desengonçado, trapalhão, com mais defeitos do que qualidades mas que ganhou a simpatia do público porque nunca se dá bem e porque representa, pela antítese, as vantagens, que ele não tem, de ser um cliente da Caixa

Ironia

Trata-se de um recurso através do qual se afirma algo contrário ao que realmente se pretende dizer, sem o escrúpulo mantê-lo dissimulado.
Ela pode funcionar assim como uma faca de dois gumes, ao atingir seus propósitos objetivos e desferir farpas à concorrência. Exemplos:

LIDERANÇA ABSOLUTA EM SEGUNDO LUGAR. (SBT)

O PIOR PROGRAMA DA TV BRASILEIRA. (Perdidos na Noite)

A MAIS PERFEITA IMITAÇÃO DAS LEGÍTIMAS HAVAIANAS. (Sandálias Havainas)






Na publicidade a irônia pode é por muitas vezes usada, como provocação entre concorrentes.




“Parabéns a Audi por ganhar o prêmio de ‘O Carro Sul-Africano de 2006′. Da vencedora do ‘Carro Mundial de 2006′”




“Parabéns a BMW por ganhar o ‘Carro Mundial de 2006′. Da vencedora por seis vezes consecutiva do circuito ‘Le Mans 24 Hours’”.



“Muito bem Audi e BMW, por ganharem o concurso de beleza. Da vencedora do prêmio internacional ‘Motor do Ano".



As agências também usam a irônia para aproveitar algumas situações que surgem.









No ônibus: "Se você não tem Seguros GIO Third Party Property , sugerimos que você não bata neste ônibus."


A ironia pode vir representando um conceito humorizado...




ou de forma ideologica, preventiva






5 razões para não usar preservativo

Hipérbole

•A hipérbole corresponde a uma distorção, um exagero proposital da figuração que tem como finalidade óbvia adensar o sentido, engordando o signo.

•Apesar de serem usadas frequentemente, expressões desse tipo não são facilmente encontráveis em bons slogans


•Mesmo quando empregadas afetivamente, correm o risco de descredibilizar o produto, levando o consumidor a suspeitar que está sendo intencionalmente enganado.


•Porém, quando se sabe disso, é possível usar a hipérbole com parcimônia ou mesmo desautorizá-la no próprio slogan, com alguma vantagem.

Exemplos:

ONDE O SEU DINHEIRINHO VIRA DINHEIRÃO. (Poupança CEF)

FIRME COMO O PÃO DE AÇUCAR. (Sul América Seguros)

NÃO É PRECISO MORRER DE AMORES. BASTA AMAR. (Artex)



Figuras de Significação

•Figuras de Significação, também chamada de Figuras de pensamentos são processos estilísticos que se realizam na esfera do pensamento, no âmbito da frase. Nelas intervêm fortemente a emoção, o sentimento, a paixão. Essas figuras são expressas por algo de forma contraditória, exagerada, incongruente, suavizada, ou “anima” a existentes inanimados.



Ex:
"É Gripe?! Benegripe!"









• Figuras de Significação é colocada na publicidade com o objetivo de seu público alvo relacionar a marca ao comercial, ou seja quando a pessoa ouvir jingles ou frases bordão lembrem da marca.

Perífrase

Em termos gerais, perífrase designa qualquer sintagma ou expressão idiomática expressão mais desenvolvida (e mais ou menos óbvia ou direta) que substitui outra. Consiste em especificar determinadas características, mais ou menos objetivas, do objeto que se quer nomear indiretamente. O seu uso pode justificar-se por diversas razões, como a não repetição da mesma palavra em frases próximas ou na mesma frase.
Exemplos:

"O país do futebol acredita em seus filhos." (a expressão país do futebol expressa o termo Brasil)

"A dama do teatro brasileiro foi indicada para o Oscar." (a dama do teatro brasileiro expressa o termo Fernanda Montenegro)

"O autor de Quincas Borba é conhecido como o Bruxo do Cosme Velho." (o Bruxo do Cosme Velho representa Machado de Assis)




Catacrese

•A palavra, expressão ou imagem não descreve com exatidão o que se quer expressar.


•É um tipo especial de metáfora, uma espécie de metáfora morta que já faz parte do dia-a-dia e não causa mais estranhamento.

•Outra característica da catacrese é as palavras perderem o seu sentido original.

Exemplos comuns são: "os pés da mesa", "marmelada de laranja", "orelha do livro", "embarcar no avião", "cabeça do alfinete", "braço de rio", "dente de alho" etc